Cartilha explica impacto à economia, trabalho e renda provocado pelo rompimento da barragem da Vale

Milhares de trabalhadores que moram nos municípios da Bacia do Paraopeba amargam prejuízos econômicos provocados pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Diversas atividades econômicas foram afetadas e os moradores sentem no bolso as consequências de viver em um território cuja água está contaminada com rejeitos tóxicos. Do dia para noite, muitas famílias perderam seu sustento e viram seu custo de vida multiplicar.
Lavadeiras, pescadores, produtores rurais, cabeleireiras, donos de restaurantes, trabalhadores do turismo, entre outras categorias, relataram aos assessores técnicos da Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas) os danos econômicos sofridos e as propostas de medidas emergenciais que podem reparar esses prejuízos. Medidas urgentes são entendidas como o fornecimento de água para restaurantes, irrigação de plantações e também para matar a sede dos animais, por exemplo.
Todos esses relatos foram coletados nos Grupos de Atingidos e Atingidas (GAAs) e agora estão resumidos em cartilha produzida pelo Eixo Economia, Trabalho e Renda. As informações contidas neste documento serão apresentadas em Roda de Diálogos (RDs) que acontecerá nesta terça-feira, dia 29 de setembro, às 18h30, pela plataforma Google Meet.
As Rodas de Diálogo acontecem de forma virtual e reúnem moradores de Brumadinho (Região 1), Betim, Igarapé, Juatuba, Mário Campos e São Joaquim de Bicas (Região 2). Nas RDs, as pessoas atingidas devem validar o documento apresentado pela Aedas para que ele seja encaminhado às Instituições de Justiça.