Para a Repactuação? Participação! – Pessoas atingidas do Médio Rio Doce cobram por transparência em acordo
Sem a participação ativa de atingidos e atingidas, não há reparação justa e integral no caso Mariana
O rompimento da barragem de Fundão, em 2015, de responsabilidade das empresas Samarco, Vale e BHP Billiton, devastou o rio Doce e trouxe danos permanentes às vidas e aos territórios ao longo da bacia do Rio Doce. Passados oito anos e nove meses do episódio, ainda há diversos danos que não foram reparados e as negociação para um repactuação do acordo se arrastam há mais de dois anos, sem a participação das comunidades atingidas do Médio Rio Doce.
As pessoas atingidas, que deveriam estar no centro das discussões e decisões a respeito da reparação dos danos, sentem o direito à participação violado – principalmente quando assunto é o acordo de Repactuação Rio Doce.
Assista ao vídeo de depoimentos de pessoas atingidas de comunidades localizadas no Médio Rio Doce, com a justa cobrança por transparência e participação neste acordo.
✊🏾No próximo dia 5 de setembro – Dia da Amazônia, atingidos e atingidas contra a impunidade dos crimes socioambientais e por uma Repactuação justa e com participação popular realizam atos em todo o Brasil. Em Belo Horizonte, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) mobiliza as comunidades atingidas para participação em audiência Pública sobre a Repactuação Rio Doce na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).