Nota: Aedas presta solidariedade aos familiares e amigos de Luís Felipe Alves
A Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas) presta solidariedade aos familiares e amigos da vítima Luís Felipe Alves. Luís tinha 30 anos e é uma das vítimas fatais do rompimento da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas no dia 25 de janeiro de 2019.

Ele foi encontrado na última segunda-feira, 02 de maio, através dos trabalhos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil. Nesta terça-feira (3), a Polícia Civil confirmou que a 267ª joia identificada é engenheiro paulistano.
Natural de Jundiaí, no interior de São Paulo, Luís se formou em engenharia de produção no Espírito Santo e trabalhava no setor administrativo da empresa Vale S/A, havia cerca de três meses, quando, em janeiro de 2019, teve seu sonho e planos interrompidos.
A Aedas, presta solidariedade aos familiares e amigos de Luís Felipe Alves e às demais famílias que aguardam o encontro de suas joias e enquanto assessoria técnica independente, respeita a auto-organização das famílias enquanto uma comunidade e por isso promove Rodas de Diálogo (RDs) e Grupos de Atingidos e Atingidas (GAAs) voltados para os familiares, que vivem esse processo de luto doloroso, que continua se repetindo, mesmo três anos após o rompimento.
As seguintes pessoas ainda não foram encontradas:
CRISTIANE ANTUNES CAMPOS
MARIA DE LURDES DA COSTA BUENO
NATHALIA DE OLIVEIRA PORTO ARAUJO
OLIMPIO GOMES PINTO
TIAGO TADEU MENDES DA SILVA

Por que não “desaparecidos”?
A expressão “não encontrados” é usada pelos familiares que já não consideram que seus entes estejam desaparecidos.
“A partir do momento que começamos a ter esse entendimento, começamos a primeira mudança: nós não nos referíamos aos nossos entes queridos como desaparecidos, desaparecidos é quem a gente não sabe onde eles estão. Mas os nossos familiares, nós sabíamos, que eles tinham saído de casa para mais um dia de trabalho, eles não estavam desaparecidos, eles estavam lá, no Córrego do Feijão. A gente precisava apenas que eles fossem encontrados”, explicou Natália de Oliveira, familiar de vítima fatal e membro da Comissão dos Não Encontrados.