RELATOS

História de vida

Relatos de atingidas e atingidos

E a Assessoria pra nós foi um caminho certo, nós nem tem vontade que ela vai embora mais, tem vontade que ela continua sempre aqui porque foi só assim que nós entendemos o direito nosso né”.

Gracinha – atingida moradora de Gesteira, distrito de Barra Longa

“No dia foi… não gosto nem de lembrar, chegaram de madrugada gritando: saiam, vocês querem morrer? Pega os meninos, os documentos se conseguirem e saiam. Até hoje é como um pesadelo, a gente não consegue dormir mais, a gente escuta a sirene e já quer correr”.

Sandra Maria – atingida de Lagoa das Flores – Itatiaiuçu

“A Aedas é a esperança de que a reparação de fato aconteça, que as pessoas sejam consideradas atingidas com os critérios adotados pelos próprios atingidos”.

Marta – atingida moradora de Barra Longa

“Eu olho pro quintal e vejo a lama, quero sair correndo, chamo o Cruz, quero chamar os vizinhos, aí vejo que não é real”

Dona Lia – atingida da comunidade de Lagoa das Flores – Itatiaiuçu

“Ser atingida é uma sensação horrível, uma coisa que a gente não esperava que fosse acontecer”

Maria Aparecida de Souza Salgado – da comunidade de Pinheiros – Itatiaiuçu

“Eu me apaixonei pelo rio, pela água, pela tranquilidade que hoje não temos mais”

Teresinha – atingida da comunidade Pinheiros – Itatiaiuçu