Paraopeba – Região 2
Em 25 janeiro de 2019, a Barragem B-I da Mina de Córrego do Feijão, da mineradora Vale S.A (“Vale”), com 86 metros de altura e comprimento da crista de 720 metros, rompeu. Os 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério de ferro avançaram rapidamente para cima de parte do centro administrativo e do refeitório da Vale, máquinas de mineração, trem, uma ponte, casas, pousadas e currais até chegar no leito do Rio Paraopeba. A vegetação, a fauna e outros rios foram atingidos ao longo de centenas de quilômetros, atravessando mais de 20 municípios e causando um dos maiores desastres sociotecnológicos da história do país.
Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Betim, Igarapé, Juatuba e Mateus Leme
O desastre Socioambiental e Sociotecnológico deixou 272 mortos e uma imensidão de atingidos ao longo da bacia do Rio Paraopeba chegando até ao lago de Três Marias. O desastre sociotecnológico que atingiu a região 2 em diversos danos. A R2 abriga seis municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, são eles: Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Betim, Igarapé, Juatuba e Mateus Leme. Diversas são as especificidades de uma região que engloba seis localidades diferentes, incluindo o assessoramento de Povos e Comunidades de Tradição Religiosa Ancestral de Matriz Africana (PCTRAMA), que exige metodologia diferenciada para garantir a consulta livre, prévia informada e de boa fé visando respeitar suas particularidades.
Mapas dos municípios
PCTRAMA em Mateus Leme
Diversas são as especificidades de uma região que engloba seis localidades diferentes, incluindo o assessoramento de Povos e Comunidades de Tradição Religiosa Ancestral de Matriz Africana (PCTRAMA), que exige metodologia diferenciada para garantir a consulta livre, prévia informada e de boa fé visando respeitar suas particularidades.
Das 46 comunidades tradicionais, 15 estão localizadas em Betim, 15 em Juatuba, duas em Mário Campos, quatro em São Joaquim de Bicas, cinco em Igarapé e cinco em Mateus Leme.








