A Aedas lamenta a morte prematura de Maristela Cristina de Almeida Lima, moradora do distrito de Santo Antônio do Rio Doce em Aimorés, vítima de feminicídio na madrugada de 18 de fevereiro de 2024.

Além de expressar imenso pesar, a Assessoria Técnica também reforça a certeza de que é dever de todos seguir na luta persistente contra a cultura da violência de gênero. E entende que é necessário reconhecer que a violência doméstica e familiar contra as mulheres está presente em todas as classes sociais e esferas da sociedade e deve ser erradicada com urgência.

As mulheres atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão sofrem com a estrutura do patriarcado que exploram seus territórios e seus corpos, tornando-as sujeitos em vulnerabilidade em um desastre socioambiental dessa dimensão.

Esperamos que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam punidos. As mulheres não podem continuar tendo suas vidas barbarizadas pelo simples fato de serem mulheres. Combater o feminicídio é um dever de toda sociedade.

Maristela deixa cinco filhos e o luto profundo para familiares e amigos.