“As marcas que persistem nas crianças de Brumadinho e Mariana”, confira matéria do Portal Lunetas
“Vivo à beira do Rio Paraopeba desde o meu primeiro ano de idade. Ia com a minha avó para acampar, pescar, nadar. Era muito bom! Depois deste crime da Vale, ficou tudo ruim e a gente
não tem mais a pesca. Eu chegava da escola e já ia direto para o rio. O rio tá fazendo muita falta. Eu chorei bastante depois do que aconteceu, quase tive um piripaque.
Foi e está sendo muito ruim. Sem o rio não tem brincadeira, não tem diversão, não tem nada!”
O relato acima é do menino Iago, hoje com 13 anos, membro de uma família ribeirinha que dependia do Rio Paraopeba para sobreviver. Mas, depois do dia 25 de janeiro de 2019, suas vidas
mudaram completamente pelo rompimento da barragem B1, da Vale, na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). Foram despejados 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos com metais
pesados, deixando ao menos 270 pessoas mortas e contaminando mais de 200 hectares (equivalente a 280 campos de futebol) de vegetação nativa.
Confira a matéria completa do Portal Lunetas com participação da Ciranda da Aedas. Clique aqui para ver!

(MG) [Arquivo pessoal]