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A primeira edição do Jornal Territórios já está circulando nos municípios assessorados pela Aedas no Vale do Aço e Leste de Minas, com o objetivo de informar, documentar e comunicar histórias; relatar os danos persistentes e fortalecer a busca por justiça e reparação das comunidades atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, um desastre-crime de responsabilidade das empresas Samarco, Vale e BHP Billiton.

O produto, elaborado pela Assessoria Técnica Independente Aedas através do programa Médio Rio Doce, também é voltado a garantir a transparência sobre o trabalho da ATI junto as pessoas atingidas.

Na primeira edição do jornal Territórios você pode acompanhar:

  • Espaços participativos: a busca por justiça é construção coletiva (pag.03)
  • Controle Social, um caminho para garantia da reparação justa e informada (pág.04)
  • [INFOGRÁFICO] TAC-governança busca fortalecer participação das pessoas atingidas (pág.05)
  • PNAB: vitória histórica da luta das pessoas atingidas (pág.06)
  • Auxílio Financeiro Emergencial (AFE) é direito da população atingida (págs. 7,8 e 9)
  • Após 8 anos, qualidade da água ainda preocupa as pessoas atingidas da bacia do Rio Doce (pág.10)
  • Ação pede indenização às mulheres atingidas no Caso Rio Doce por danos morais coletivos (pág.11)
  • Indígenas Pury do Leste de Minas lutam por reparação justa na Bacia do Rio Doce (pág.12)
  • Racismo ambiental e invisibilidade das mulheres no processo de reparação legitima as desigualdades e impede o reconhecimento de seus direitos plenos (pág.13)
  • [CALENDÁRIO] Dinâmicas socioculturais na Bacia do Médio Rio Doce  (pág.14)
  • Repactuação: pessoas atingidas da bacia do Rio Doce denunciam falta de transparência e cobram participação ativa nas negociações do acordo (pág.15)
Leia o editorial:

Territórios de Luta!

O Programa Rio Doce completa 16 meses de atuação trabalhando em 4 territórios que englobam 15 municípios atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão de propriedade da Samarco (Vale BHP Billiton) – Aimorés, Itueta, Resplendor, Conselheiro Pena, Sobrália, Fernandes Tourinho, Bugre, Periquito, Naque, Belo Oriente, Ipatinga, Santana do Paraíso, Iapu, Caratinga e Ipaba. 

Comprometidos com a centralidade no protagonismo nas pessoas atingidas na busca pela reparação integral, as equipes da Aedas têm atuado no fortalecimento do acompanhamento familiar, na qualificação técnica de dados sobre os danos vividos em cada localidade e construindo com lideranças, comissões locais e territoriais caminhos para solução dos problemas.

Em sintonia com as exigências da Política Nacional das Populações Atingidas por Barragens (PNAB) seguiremos fortalecendo a construção de espaços coletivos de identificação dos danos e na negociação da reparação integral com atenção aos grupos prioritários, população negra, mulheres, idosos, crianças, pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade. 

Uma região tão rica em diversidade popular com pescadores, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais é um exemplo nacional sobre como a participação informada é uma conquista e uma oportunidade de fortalecer a democracia e a revitalização socioambiental das regiões atingidas. Nesses Territórios em que tantas histórias são vividas e tantos direitos buscam consolidação, o Programa Médio Rio Doce está a serviço dessa construção.


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