Cartilhas apontam serviços e direitos a serem acionados quando surgem situações de vulnerabilidade em Saúde

Desde o rompimento da barragem da Vale S.A., que atingiu a Bacia do Paraopeba e sua população, a saúde física e mental das pessoas atingidas tem sido tema de atenção, para o correto encaminhamento da Assessoria Técnica para órgãos e serviços públicos responsáveis.
Sabemos que são diversos os relatos de casos de problemas relacionados à saúde da população atingida. Uma vez identificado que o caso, além de uma demanda coletiva, gera também uma demanda de vulnerabilidade ou extrema vulnerabilidade, a pessoa atingida é orientada individualmente quanto ao serviço disponível que deve ser acionado.
A partir do recebimento de demandas de vulnerabilidade em saúde, foram identificados vários órgãos públicos que realizam o acolhimento e tratamento desse tipo de demanda nos territórios. Para cada situação, há serviços específicos nos municípios.
Acesse aqui as cartilhas:
Região 1 – Brumadinho
Região 2 – Betim, Igarapé, Juatuba, Mário Campos e São Joaquim de Bicas
Dados gerais
De 2022 a 2023, na Região 1 (Brumadinho) foram acolhidos 26 casos de demandas de vulnerabilidade relacionados à saúde, onde 8 eram relativos à Saúde Geral (Doenças oftálmicas, Doenças Crônicas, Doenças Dermatológicas, Risco Alimentar, Infestações de Parasitas, Transporte de Saúde, fornecimento de Fraldas e Medicamentos) e 18 relacionados à Saúde Mental (Depressão, Ansiedade, Consumo abusivo de Álcool e outras drogas).
Já na Região 2 (Brumadinho, Betim, Igarapé, Juatuba, Mário Campos, São Joaquim de Bicas, e Mateus Leme/PCTRAMA), foram acolhidos 133 casos, sendo 92 demandas de saúde geral (doenças respiratórias, intestinais, dermatológicas, dores abdominais, dificuldade agendamento de consultas com especialistas, transporte de saúde, insumos, medicamentos, mobilidade) e 41 de saúde mental (depressão, ansiedade, abalo emocional, entre outros apontamentos).
Texto: Equipe de Mobilização R1 e R2