Acompanhe as notícias que envolvem a Reparação de Danos nas Regiões 1 e 2 da Bacia do Rio Paraopeba

Formação em Direitos Humanos na Região 2 | Foto: Felipe Cunha/Aedas

Aedas apresentou resultados de levantamentos de danos ambientais para comunidades da Região 2

Entre os dias 17 e 24 de agosto, atingidas e atingidos da R2 participaram da etapa comunitária para devolutivas do levantamento de danos socioambientais e à saúde realizado pela consultoria EcoEnviroX e do estudo sobre a recuperação do Rio Paraopeba feito pela Probiota, contratadas pela Aedas.

Foram promovidos quatro encontros para diálogo e exposição dos resultados das amostras coletadas em Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Betim, Igarapé, Juatuba e Mateus Leme, que compõe o território atingido pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão.

Entre os objetivos dos estudos esteve a identificação e quantificação dos possíveis danos ambientais relacionados aos contaminantes presentes no rejeito, que podem ter como origem o rompimento da barragem, ocorrido em 2019.

A percepção das atingidas de que as condições mudaram para pior é uma constante que, inclusive, motiva a luta das pessoas pela reparação socioambiental e por um atendimento à saúde específico para quem reside nessas regiões.

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Atingidas e atingidos participaram de formação em direitos humanos, promovida pela Aedas

Dois espaços de formação aconteceram de forma simultânea em Brumadinho e Betim, no sábado (31/08), para debater sobre a Política Estadual e a Política Nacional dos Atingidos por Barragens (PEAB e PNAB), os direitos violados pelo crime da Vale e as medidas de reparação. Cerca de 90 pessoas atingidas participaram da atividade formativa.

Além do debate inicial, as lideranças das comunidades das Regiões 1 e 2 tiveram uma oficina para elaboração de ofícios, que podem ser produzidos para denunciar irregularidades, apontar necessidades coletivas e levar informações aos órgãos competentes, de acordo com cada caso que se deseja comunicar.

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Assembleia aprova lei que torna pescadores artesanais patrimônio vivo e cultural, material e imaterial de Minas

O Projeto de Lei foi aprovado em segundo turno no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na quarta-feira (28/08). Agora ele aguarda sanção ou veto pelo governador.

A aprovação do PL é resultado da organização e mobilização das pescadoras e pescadores artesanais e suas entidades de representação, que ao longo dos anos cobram por direitos e proteção social.

O reconhecimento possibilita que as comunidades tradicionais de pescadores artesanais possam ter, eventualmente, apoio por meio de recursos públicos para a preservação e a valorização do patrimônio das atividades da pesca e da aquicultura.

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Esse boletim é uma produção da equipe de comunicação da Aedas Paraopeba.