No início do ano foi feito pedido judicial para garantia do pagamento de indenização aos atingidos de Barra Longa, até o momento não tivemos decisão. Pedimos que o juiz indenizasse todas as categorias de trabalho atingidas no município. O rompimento causou danos severos e contínuos a todos as formas de trabalho e produção de renda no município.
Nesse sentido, 1) bordadeiras, costureiras e artesãos; 2) produtores rurais; 3) trabalhadores da construção civil; 4) trabalhadores assalariados; 5) pescadores; 6) empregadas domésticas; 7) trabalhadores/as por conta própria; 8) garimpeiros; 9) trabalhadores/as aposentados; 10) comerciantes; 11) trabalhadores/as rurais; 12) trabalhadores/as desempregados/as; e, 13) donas de casa; foram atingidos e merecem ser indenizados.
Além disso, os atingidos de Barra Longa não aceitam o encerramento do cadastro, pois na cidade, muitos não foram cadastrados, mesmo com muita luta. Também apontam que não se pode pensar uma quitação definitiva para um crime que ainda continua, deixando de fora diversos danos como os relativos à moradia, à saúde e àqueles criados pelo próprio processo reparatório, incluído a demora da reparação.
