2 anos do desastre | Aedas publica série sobre danos e medidas emergenciais propostas por atingidos

Após dois anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, as pessoas atingidas protagonizaram uma importante conquista na luta pela reparação integral: o lançamento da Matrizes de Medidas Emergenciais Reparatórias das regiões 1 (Brumadinho) e 2 (Betim, Igarapé, Juatuba, Mário Campos e São Joaquim de Bicas) da Bacia do Paraopeba.
Milhares de moradores e moradoras dos municípios atingidos participaram de atividades realizadas pela Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas), que atua como Assessoria Técnica Independente (ATI) nas duas regiões, e foram consultados para identificar quais são as medidas prioritárias a serem tomadas para interromper os inúmeros danos provocados pela mineradora.
A partir desta quarta-feira (20), a Aedas vai publicar uma série de matérias com temas que fazem parte do documento de cada região. Nos textos, são apresentadas histórias de vidas de pessoas atingidas que convivem com as consequências do crime ambiental, explicações de técnicos e técnicas da Aedas e cards com destaque para algumas medidas que foram sugeridas para mitigar os danos.
A série está dividida em oito textos: comunicação e acesso à informação; moradia; economia, trabalho e renda; direitos dos povos e comunidades tradicionais; direitos das mulheres; socioambiental; saúde; e patrimônio cultural, esporte e lazer.