No fim de janeiro, o governo de Minas Gerais declarou situação de emergência em Saúde Pública no Estado, em razão do cenário epidemiológico de Doenças Infecciosas Virais, as arboviroses, em especial dengue e chikungunya. Segundo o decreto, no ano de 2024, já foram registrados um total de 11.490 casos confirmados de dengue e 3.067 casos confirmados de chikungunya. Além disso, o poder estadual ainda destaca que há predominância da circulação do sorotipo DENV 1. 

Comunidade no Vale do Aço durante espaço participativo da Aedas. Foto: Mariana Duarte

Na região do Médio Rio Doce, a Prefeitura de Ipatinga, no Vale do Aço, também decretou situação de emergência “em razão de situação anormal decorrente de iminente perigo à saúde pública, pelo alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti”, diz o texto do decreto municipal publicado no dia 05 de janeiro. 

As Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. O Aedes aegypti, por exemplo, se desenvolve facilmente nos ambientes urbanos, onde é fácil encontrar objetos que acumulem água por um longo período de tempo. São exatamente nestes lugares que há incidência de doenças provocadas pelo mosquito, como a dengue, febre chikungunya e zika vírus. 

Em climas mais quentes, a distribuição dos mosquitos no tempo e no espaço é alterada. Isso porque temperaturas elevadas têm o potencial de estimular a eclosão dos ovos e acelerar o desenvolvimento das larvas do mosquito, reduzindo o tempo até a emergência dos adultos e sua reprodução. Além disso, a elevação da temperatura amplia a frequência de picadas pelas fêmeas.

Para trazer mais informações para as pessoas atingidas assessoradas pela Aedas, a Equipe da Área Temática de Saúde e Serviços Socioassistenciais, desenvolveu um material digital e um áudio que traz informações atualizadas e orientações diante de sintomas e principais cuidados depois da doença instalada. 

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Texto: Mariana Duarte – Equipe de Comunicação com informações da Equipe da Área Temática de Saúde e Serviços Socioassistenciais da Aedas no Médio Rio Doce