Histórico de enchentes traz preocupações


Imagem registrada em janeiro de 2022

O rompimento da Barragem B-1 em Brumadinho causou o lançamento nas redes de drenagem 11,7 milhões de m³ de rejeito. Em consequência da deposição de lama de rejeitos no leito do Paraopeba, a camada de solo com sedimentos no fundo do rio também foi contaminada e tanto a composição dos sedimentos quanto a quantidade e o padrão de movimentação das partículas foram modificados.


Moradores da rua Amianto/Brumadinho em janeiro de 2022 | Aicó Culturas | Aedas

Esse fenômeno é responsável por diversos danos ambientais, a exemplo da alteração da forma do rio, modificação do padrão de escoamento das águas e assoreamento dos cursos d’água. Este processo contribuiu para diminuir a profundidade da rede de drenagem, que perde a capacidade anteriormente existente de escoar a água das chuvas, gerando, portanto, potenciais agravamentos dos eventos de inundação. 


Rio Paraopeba em Brumadinho, em fevereiro de 2022

Durante os períodos chuvosos de 2021/2022 e 2022/2023, a Aedas recebeu diversas demandas de vulnerabilidade das pessoas atingidas nas regiões 01 e 02. Buscamos contribuir com a participação informada da população, a partir de informações acerca dos serviços prestados que lhes possam ser úteis, sobretudo, entendendo que a nossa atuação enquanto Assessoria Técnica Independente se dá em um território fragilizado e vulnerabilizado, onde os danos sofridos pela população atingida são continuados e acentuados.  


Campanha de doação de materiais de limpeza realizada em 2022

Destacamos que as informações veiculadas pela Aedas são reproduzidas de publicações dos canais oficiais de cada município, isto é, as informações são dos órgãos responsáveis e a ATI apenas as reúne para disponibilizar e publicizar entre as pessoas atingidas.